Coluna Conquista Por Amor

Opa!
Voltamos com a coluna e, como não poderia deixar de ser, mais uma história de Poa. Mas, essa especialíssima e, quem vai contar pra gente é a Mari, sócia da matriz que teve a sorte de encontrar a banda no aeroporto.
Confiram...

Bom, foi em maio que eu fiquei sabendo que em setembro haveria uma gravação do DVD ao vivo da turnê Até Onde Vai em POA, e no mesmo momento eu decidi que iria a qualquer custo. Mas o problema era convencer a dona Verônica, minha mãe.
Desse dia até finalzinho de agosto, que foi quando minha mãe me liberou pra ir ao show, muita coisa aconteceu. Eu entrei pro fã clube, participei de uma gincana muito louca e divertida, fui ao show do Jota Quest em junho no Ctba Máster Hall - foi nesse show que eu vi as meninas do fã clube e decidi que queria faze parte dele – em agosto, já fazendo parte do fã clube fui a outro show do Jota Quest.
Bom, já estávamos no final de agosto e a viagem era nos primeiros dias de setembro. A correria foi grande pra comprar as passagens e acertar os últimos detalhes. E chegado o grande dia – 02/09/06 – lá estava eu no aeroporto muito ansiosa. Eu e parte das gurias embarcamos, chegamos a POA e fomos direto para o hotel, onde encontraríamos toda a turma que já estava lá desde sexta. Fizemos o check-in, tomamos o café, nos arrumamos e fomos para o anfiteatro.
Nossa, o tempo estava nublado e ventava muito, e parte da estrutura do palco havia sido destruída. Por volta das três horas recebemos a noticia de que não haveria mais gravação naquele dia, e que ela fora transferida para domingo no mesmo horário. Daí, pra mim e pra outras meninas, veio o desespero, pois nosso vôo de volta estava marcado para as 17:30 no domingo. “Meu Deus, não acredito que isso ta acontecendo...”, pensei comigo. Fizemos um lanche e retornamos ao hotel. Logo liguei pra minha amiga que havia comprado as minhas passagens pra saber se tinha como transferir, ela disse que sim, então logo liguei pra minha mãe pra pedir autorização pra voltar na segunda. Ela liberou (fiquei muito feliz, pois achei que ela não deixaria) e rapidamente retornei a ligar pra minha amiga pra ela transferir pra mim para o vôo mais barato de segunda, que era os da 17:30.
Fui dormir, e quando acordei no domingo só ouvia aquele barulho de chuva. “Não acredito, chuva não. Deus, não faz isso com a gente”, e comecei pedir que a chuva parasse, foi quando levantei a coberta da cabeça e vi que a cama da Rubinha estava vazia. Adivinha? Não era chuva, era a Rubinha que estava tomando banho. Dei muita risada...kkkkk
Nossa! O dia estava lindo, céu azul e um sol maravilhoso. O dia prometia. Tomamos café e fomos direto para o anfiteatro. Formamos uma fila e ficamos esperando liberarem a área vip. E por volta das 15:30 a banda começou a fazer uma pequena passagem de som. E foi quando liberaram pra gente entrar. Foi horrível, os que estavam para trás vieram e começaram a empurrar, mas no final deu tudo certo.
Todos estavam muito ansiosos para que logo começasse o show, o público ia aumentando cada vez mais, não parava de chegar gente. Então, por volta de 18:15 se iniciou o show que terminou eram 21 horas. Olha! Foi muuuuuuito bom, teve um momento, que foi quando eles começaram a tocar “dias melhores”, que eu não me contive e chorei. Nossa, na hora muitas coisas me vieram a cabeça, como o sacrifício que foi ter conseguido estar ali e ter convencido a família a me deixar viajar. E eu, assim como todos, estava muito feliz. Ah, e logo em seguida eles tocaram “o que eu também não entendo” que é uma das músicas que eu mais adoro, aí sim foi que as lagrimas vieram... Enfim, eles tocaram muitas outras músicas. E quando o show terminou ficamos todas ali e um tempo depois o Rogerão apareceu, e falou com a Luana que não haveria possibilidade de nós irmos até o camarim, pois eles estavam com as famílias. Ficamos tristes, mas entendemos perfeitamente a situação. Fomos embora, fizemos um lanche e fomos dormir, afinal no outro dia iríamos todas embora.
Na segunda-feira tomamos café, a Luana fez os acertos no hotel e fomos para o aeroporto. Chegando lá fui fazer o check-in, e o moço me perguntou se eu ia no vôo das 14 ou das 17:30 horas, eu pensei um pouco, afinal se eu fosso no das 14 chegaria bem mais cedo em casa, mas na hora optei pelo das 17:30 que era o que eu havia reservado. Feito o check-in algumas meninas me chamaram e falaram que os meninos do Jota já haviam ido embora (nós tínhamos esperança de encontrá-los no aeroporto porque o Rogerão nos disse que eles iam embora na segunda-feira). Putz, pensei comigo “porque eu não escolhi o vôo das 14, agora vou ter que ficar 3 horas aqui sem fazer nada”. Mas daí a Paty me chamou e disse que a moça do check-in havia falado que alguns deles iriam no vôo das 17:10, e que nós íamos conseguir ver eles. Nossa, fiquei muito emocionada (a Paty sabe o quanto). Não podia acreditar. Eu ia ver ELES!
Fomos nos despedir das meninas que iam embora as 14 horas (novamente me emocionei..não liguem, sou muito emotiva), fizemos um lanche e ficamos perto de uma das portas de entrada do aeroporto. Lá estavam, Eu, Paty, Val, Teice e Isa, todas na expectativa. Eu e a Isa estávamos de pé. De repente parou um doblô, e dele desceu o Rogerão, depois uma senhora, daí a Isa falou: - Mari olha a outra porta pra vê se eles não entram por lá. Eu virei e dei uma olhada e quando eu virei de novo para a porta que nós estávamos, não podia acreditar no que via, era ELE, o Márcio falando no celular e de mãos dadas com sua filha, a Gabriela. Eu gelei, meu coração disparou, comecei a chorar sem parar. Ele ficou parado na nossa frente no outro canto da porta. E nós cinco ficamos ali paralisadas. Eu lembro da Pati falando:“Calma Mari, pode chorar, é bonito, ele já viu que você ta chorando”. Eu olhava pra ele, e eu lá tremendo vi que ele falava ao celular e olhava pra gente. Começamos a nos aproximar, daí ele desligou o celular e ...meu Deus do céu, que simpatia de pessoa. Sinceramente eu não consigo lembrar do que ele conversou com a gente, pois eu estava muito nervosa, só lembro daquele sotaque mineirinho lindo. Pedimos para tirar fotos e ele chamou a Gabriela e o João pra tirar junto. Eu tirei as fotos das meninas e por ultimo fui eu tirar, mas antes pedi um abraço e depois tirei a foto. Nos despedimos e agradecemos a sua atenção. Aí quando ele se afastou, a Pati disse: “Agora podem soltar todas as suas borboletas!!!”
E depois, nossa! De longe, enquanto meus olhos o avistavam eu impressionada o observava e o admirava andando pelo aeroporto com sua filha sem que ninguém o parasse e ao mesmo tempo também percebia as pessoas nos olhando. Ora! Não era surpresa, afinal estávamos lá as cinco com caras de bobas.
Gente, o que eu posso dizer? Que estou muito feliz por ter realizado o meu sonho de ver o Marcio o Marco Túlio e o Rogério, e que estou sonhando até agora. Acho que isso tudo vocês já sabem né!?
...
Nossa eu to admirada, eu e as meninas no aeroporto comentávamos, como são as coisas. Deus realmente escreve certo em linhas tortas. Se não houvesse aquela ventania no sábado, o show teria acontecido com aquele tempo nublado e sem graça, mas não, ele foi adiado para o domingo que estava com um céu azul e um sol maravilhoso. Além disso, eu teria ido embora no domingo e as meninas na segunda e sei lá se teríamos a sorte de encontrá-los no aeroporto.
Bom, só tenho a agradecer a todas dessa família – Por Amor – maravilhosa por nos proporcionarem momentos como esse de extrema felicidade e emoção...só quem é fã mesmo pra saber a importância desse momento em nossas vidas. Vai ficar guardado pra sempre, pois não tem um dia em que eu não lembre daquele momento..ainda to sonhando!
Muito obrigada por tudo!!!
Adoro todas vocês!!
Super beijo
=*

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